
Procuram minhas mãos pelas tuas
Nestes olhares roucos que nada me dizem
Silenciam as batidas já atrasadas
Deste meu coração tão cansado
E o raso colher do acre gosto
De poder tocar esta tua poesia
Me arrasta sempre de volta
Sem me pedir permissão
Assim como a ressaca marítima
Das tardes brancas e azuis do cotidiano
Texto por Randi Maldonado, grande amigo que me acompanha desde o colegial. Fã de Morrissey, poeta, cervejeiro e contador de histórias.
Pra quem gostou e quer conferir mais, entra aqui http://palavrabruta.blogspot.com.br/.
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