
Um pouco de cinza: no chão, no asfalto, na fechadura e na maçaneta da porta que bati assim que te vi sair escorrendo pelas minhas mãos, mais uma vez, e agora no céu. Incrivel como o dia tem um forte contraste com o que sentimos não é? Tudo é tão frágil, não se pode piscar os olhos com força, pensar duas vezes hoje é dia arriscado, agir por impulso (ou achar que é impulso, que seja) está tão comum, não comigo. Continuo abominando toda essa reação confusa, com razão ou não. Razão e emoção, agir pela emoção, sentir pela razão... ou seria ao contrário?
Não se pode ter dúvidas diante disso, ou é ou não é, desqualificamos o 'meio termo' com dificuldade, mas é o certo. Um peito que era cheio de esperanças, certezas, dúvidas... num piscar de olhos se tornou um vazio, um aperto, um desconforto... Por várias vezes paro, penso e grito pra mim 'PUTA MERDA! De novo não', uma dor chega (de novo) e a sensação de que tudo ao redor é grandioso perante a nossa pessoa, como uma formiguinha da Itália chegando na Amazonas entende? Como se a grandiosidade da Itália já não bastasse pra ela se sentir menor ainda no Amazonas, foi desnecessário esse exemplo inútil pra me expressar.
Quando achamos que está tudo bem, planejamos, sonhamos, sorrimos, gargalhamos e de 'surpresa' tem uma rocha no meio do caminho, impossibilitando caminharmos (propositalmente?).
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